Par un pèlerin
É o tempo do amor onduloso
É o tempo dos ecos nas veias
É o tempo das aves sem poiso
É o tempo dos rios, contornos precisos
Nas sombras, na areia…
É o tempo dos sulcos mal feridos
É o tempo das mãos que se apertam
É o tempo dos vales compridos
É o tempo da vida, na brisa fugida às sombras enredam.
É o tempo dos cantos abertos
É o tempo dos rios cantados
É o tempo dos musgos, dos fetos
É o tempo da terra, dos gestos de seda
Nas fontes, nos prados.
É o tempo do amor onduloso
É o tempo dos ecos nas veias
É o tempo das aves sem poiso
É o tempo dos rios, contornos precisos
Nas sombras, na areia…
António Torrado
lettra : António Torrado - música : Nuno Guimarães - António Portugal, António Brojo, Rui Pato, Aurélio Reis, Luís Filipe - canta : Antonio Bernardino
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